Marielle Franco – A Voz que Não se Cala

Em 14 de março de 2018, a cidade do Rio de Janeiro foi abalada pela notícia do assassinato da vereadora Marielle Franco. Nascida em 27 de julho de 1979, Marielle era uma socióloga, ativista e política brasileira que defendia o feminismo e os direitos humanos.

Com apenas 38 anos, Marielle já havia se tornado uma voz importante na luta pelos direitos das mulheres negras, da população LGBTQIA+ e dos moradores de favelas. Sua morte, junto com a de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, gerou comoção nacional e internacional.

Ao longo dos anos, o caso de Marielle Franco se tornou um símbolo de resistência e luta pelos direitos humanos. Em março de 2024, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, junto com o delegado Rivaldo Barbosa, foram presos acusados de serem os mandantes do atentado.

Quem Foi Marielle Franco

marielle franco

Marielle Franco, uma mulher negra, bissexual, mãe e feminista, deixou um legado indelével na luta pelos direitos humanos no Brasil. Sua vida e obra são um testemunho da sua força e determinação.

Uma Mulher de Muitas Identidades

Marielle se identificava como mulher negra, bissexual, mãe, feminista e defensora dos direitos humanos. Essas múltiplas identidades moldaram sua atuação política e social, permitindo que ela representasse e lutasse pelos direitos das comunidades mais vulneráveis. Sua experiência como mãe solo, por exemplo, influenciou fortemente sua militância pelos direitos das mulheres e mães.

Cria da Maré: Origens e Primeiros Anos

Nascida em 27 de julho de 1979, no Rio de Janeiro, Marielle Franco cresceu no Complexo da Maré, uma favela no subúrbio carioca. Desde jovem, enfrentou desafios socioeconômicos, começando a trabalhar aos 11 anos como camelô junto aos pais para ajudar a custear seus estudos. Mais tarde, tornou-se educadora infantil e dançou na equipe de funk Furacão 2000, expressando sua conexão com a cultura periférica carioca. Em 1998, aos 19 anos, Marielle se tornou mãe de Luyara, sua única filha.

Formação Acadêmica e Intelectual

A trajetória acadêmica de Marielle Franco é um testemunho de sua dedicação ao conhecimento e à luta social. Sua jornada educacional foi marcada por conquistas significativas que não apenas refletiram sua determinação, mas também contribuíram para sua atuação como uma voz ativa nas questões sociais.

Da Pré-Vestibular Comunitário à PUC-Rio

Em 1998, Marielle Franco ingressou na primeira turma do pré-vestibular comunitário oferecido aos jovens das favelas do Complexo da Maré. Essa iniciativa foi crucial para sua preparação acadêmica. Posteriormente, em 2002, ela conquistou uma vaga na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) através do Programa Universidade para Todos (Prouni), onde se graduou em Ciências Sociais com bolsa integral.

Mestrado e Pesquisa Sobre UPPs

Após se graduar, Marielle continuou sua formação acadêmica cursando mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua dissertação, intitulada “UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro,” tornou-se uma referência nos estudos sobre segurança pública nas favelas, analisando criticamente as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Início da Militância em Direitos Humanos

Uma amiga fatalmente atingida durante uma troca de tiros na Maré foi o estopim para Marielle Franco se engajar na luta pelos direitos humanos em 2000. Este evento trágico não apenas a afetou pessoalmente, mas também a motivou a agir contra a violência policial que assolava as favelas.

O Impacto da Violência na Maré

A violência na Maré, especialmente durante operações policiais, era uma realidade cruel que Marielle Franco testemunhou de perto. Em março, quando as operações costumavam intensificar-se, a comunidade sofria com a violência estatal, afetando desproporcionalmente os moradores das favelas.

Primeiros Passos no Ativismo

Marielle começou a participar de reuniões comunitárias e a organizar ações de conscientização sobre direitos humanos no Complexo da Maré. Seu ativismo inicial focava em documentar casos de violência policial e oferecer suporte às famílias de vítimas, criando redes de solidariedade na comunidade. Com isso, Marielle desenvolveu uma compreensão profunda sobre a necessidade de defender os direitos dos moradores de favelas.

Como disse

“A luta pelos direitos humanos é uma luta constante e necessária”

, refletindo o compromisso de Marielle Franco com a causa.

Trajetória Profissional Antes da Política

marielle franco e sua luta

A carreira de Marielle Franco foi marcada por um forte compromisso com a defesa dos direitos humanos, mesmo antes de se tornar uma figura política. Antes de ingressar na política institucional, Marielle já havia construído uma sólida carreira em diversas frentes.

Trabalho em Organizações da Sociedade Civil

Marielle Franco trabalhou em organizações da sociedade civil, como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm), onde desenvolveu seu ativismo e aprimorou sua capacidade de articulação. Seu trabalho nessas organizações foi fundamental para entender as necessidades das comunidades carentes do Rio de Janeiro.

Assessoria Parlamentar com Marcelo Freixo

Em 2006, Marielle integrou a equipe de campanha que elegeu o deputado Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Após a eleição, foi nomeada assessora parlamentar de Freixo, cargo que ocupou por dez anos. Marielle coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da ALERJ, prestando auxílio jurídico e psicológico a familiares de vítimas de homicídios e policiais vitimados, reforçando sua defesa direitos.

Marielle Franco na Política

O ano de 2016 marcou um momento crucial na carreira de Marielle Franco, pois foi eleita vereadora na capital fluminense.

Campanha e Eleição Histórica

Em 2016, Marielle Franco lançou-se candidata a vereadora do Rio de Janeiro pela coligação “Mudar é possível,” formada pelo PSOL e pelo PCB.

Sua campanha, marcada pela autenticidade e pela defesa das pautas das minorias, conquistou 46.502 votos, tornando-a a quinta candidata mais votada no município e a segunda mulher mais votada ao cargo de vereadora em todo o país.

Atuação na Câmara Municipal do Rio

Ao assumir o mandato em janeiro de 2017, Marielle Franco tornou-se uma das poucas mulheres negras, bissexuais e oriundas de favela a ocupar um cargo eletivo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Durante seu mandato, presidiu a Comissão de Defesa da Mulher e integrou uma comissão especial criada para monitorar a intervenção federal no Rio de Janeiro, sendo escolhida como sua relatora em 28 de fevereiro de 2018.

Bandeiras de Luta e Projetos Legislativos

Marielle Franco foi uma figura emblemática na luta pelos direitos humanos no Brasil. Como vereadora, ela apresentou diversas proposições legislativas que refletiam suas bandeiras de luta.

Defesa dos Direitos das Mulheres

Marielle trabalhou na coleta de dados sobre a violência contra as mulheres e lutou pela garantia do aborto nos casos previstos por lei. Sua atuação visava aumentar a participação feminina na política.

Luta Contra o Racismo e Violência Policial

Ela foi crítica da intervenção federal e denunciou abusos policiais e violações aos direitos humanos nas comunidades periféricas.

Direitos da População LGBTQIA+ e Periférica

Suas proposições buscavam garantir apoio aos direitos das mulheres, à população LGBTQIA+, aos negros e moradores de favelas. Dois de seus projetos foram aprovados: a regulamentação do serviço de mototáxi e a Lei das Casas de Parto.

O Assassinato que Chocou o Brasil

A noite de 14 de março de 2018 será lembrada por um dos crimes mais chocantes da história recente do Brasil. Marielle Franco, uma vereadora do Rio de Janeiro conhecida por sua militância em favor dos direitos humanos, foi brutalmente assassinada.

A Noite de 14 de Março de 2018

Na noite de 14 de março de 2018, Marielle Franco participou de um evento chamado “Jovens Negras Movendo Estruturas” na Casa das Pretas, na Lapa, região central do Rio de Janeiro. Ela mediou um debate com jovens mulheres negras por volta das 19 horas. Após o evento, por volta das 21 horas, Marielle deixou o local acompanhada de sua assessora Fernanda Chaves e do motorista Anderson Pedro Mathias Gomes.

Detalhes do Crime

Por volta das 21h30, na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, um veículo Cobalt prata emparelhou com o carro de Marielle e efetuou treze disparos. Marielle foi atingida por quatro tiros, três na cabeça e um no pescoço, morrendo instantaneamente. Anderson Gomes foi alvejado por pelo menos três tiros nas costas e também faleceu no local. A assessora Fernanda Chaves foi ferida por estilhaços, mas sobreviveu.

  • A execução foi precisa e premeditada, características de um crime profissional.
  • O veículo utilizado pelos executores era clonado, o que dificultou a investigação inicial.
  • O crime teve um impacto profundo na sociedade brasileira, simbolizando a violência contra defensores dos direitos humanos.

Repercussão Nacional e Internacional

marielle franco fala ao publico

O assassinato de Marielle Franco em março de 2018 desencadeou uma onda de reações em todo o Brasil e no mundo. A notícia do crime gerou uma comoção sem precedentes, mobilizando diferentes setores da sociedade.

Manifestações e Protestos

Nos dias seguintes ao assassinato, manifestações e protestos eclodiram em dezenas de cidades brasileiras e em capitais internacionais. Milhares de pessoas exigiram justiça, carregando cartazes com a frase “Marielle, presente!”.

  • Protestos em todo o Brasil e no exterior
  • Repercussão imediata nas redes sociais
  • Organizações internacionais como a ONU e Anistia Internacional se pronunciaram

Reações de Autoridades e Personalidades

Autoridades brasileiras e internacionais se manifestaram sobre o crime. O então presidente Michel Temer classificou o assassinato como “inaceitável“. A Câmara dos Deputados realizou uma sessão solene em homenagem a Marielle Franco.

  • Reações de autoridades brasileiras, incluindo o presidente e ministros do STF
  • Figuras públicas ligadas à direita e esquerda se manifestaram
  • Eurodeputados se opuseram à negociação econômica entre UE e Mercosul

A Longa Investigação

Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, iniciando uma das mais longas e intricadas investigações da história brasileira. A complexidade do caso envolveu diversas linhas de investigação e enfrentou vários obstáculos ao longo dos anos.

Primeiras Pistas e Hipóteses

Nas primeiras semanas após o crime, as autoridades estabeleceram como principal linha de investigação a hipótese de execução premeditada. Evidências como a direção dos tiros, o uso de carros clonados e a precisão dos disparos fortaleceram essa hipótese.

Prisão dos Executores

Um avanço significativo ocorreu em 12 de março de 2019, quando foram presos os supostos executores: o policial reformado Ronnie Lessa, apontado como atirador, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, que teria dirigido o carro usado no crime.

Delação Premiada e Novos Desdobramentos

Em janeiro de 2024, a delação premiada de Ronnie Lessa trouxe novos elementos à investigação, apontando Domingos Brazão como um dos mandantes do crime. Esse desenvolvimento reacendeu a esperança de que a verdade sobre o assassinato de Marielle Franco finalmente seja esclarecida.

A investigação do assassinato de Marielle Franco permanece como um exemplo das dificuldades enfrentadas pelo sistema de justiça brasileiro em lidar com crimes envolvendo agentes públicos e grupos de poder.

  • A investigação do assassinato de Marielle Franco enfrentou obstáculos e avanços ao longo dos anos.
  • A hipótese de execução premeditada foi estabelecida com base em evidências como a direção dos tiros e o uso de carros clonados.
  • A prisão dos executores em março de 2019 foi um avanço significativo no caso.
  • A delação premiada de Ronnie Lessa em janeiro de 2024 apontou novos envolvidos no crime.

Os Mandantes do Crime

Seis anos após o trágico assassinato de Marielle Franco, um marco sombrio na luta pelos direitos humanos no Brasil, a verdade sobre os mandantes do crime finalmente começou a ser revelada. Em 24 de março de 2024, a Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro, e Polícia Federal, resultou na prisão dos supostos mandantes.

Quem São os Irmãos Brazão

Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, ambos com carreiras políticas, foram presos sob a acusação de serem os mandantes do assassinato. Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e possui histórico de envolvimento com milícias. Chiquinho, deputado federal pelo União Brasil, seguiu os passos do irmão na política.

O Papel do Delegado Rivaldo Barbosa

O delegado Rivaldo Barbosa, que assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do assassinato de Marielle, é acusado de garantir a impunidade dos mandantes e dificultar as investigações.

Julgamento e Condenação

A condenação de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes foi um passo crucial na luta contra a impunidade. O caso, que ocorreu em março de 2018, teve um impacto profundo na sociedade brasileira.

Processo Judicial

O processo judicial relacionado ao assassinato de Marielle Franco avançou de forma lenta, refletindo a complexidade do caso e os obstáculos enfrentados pelo sistema de justiça brasileiro. Após anos de investigação, o julgamento dos executores representou um primeiro passo concreto na busca por justiça.

  • O processo enfrentou diversos obstáculos legais e investigativos.
  • A identificação dos mandantes demorou mais tempo, prolongando-se por dias de deliberações.

Sentença e Penas Aplicadas

Em 31 de outubro de 2024, Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos, nove meses e trinta dias de prisão, enquanto Élcio Queiroz recebeu pena de 59 anos, oito meses e dez dias. As penas aplicadas refletiram a gravidade do crime e estabeleceram um precedente importante para casos de assassinatos políticos no Brasil.

O Instituto Marielle Franco

O Instituto Marielle Franco é um tributo à luta incessante de Marielle Franco. Criado pela família de Marielle, o instituto busca preservar seu legado, buscar justiça para seu caso e promover a formação política para mulheres, população negra e moradores de favelas.

Fundação e Objetivos

O Instituto Marielle Franco foi fundado pela família de Marielle, sob a direção de sua irmã Anielle Franco. A organização trabalha em três eixos principais: memória, justiça e continuidade.

Principais Iniciativas e Projetos

Em março de 2020, o Instituto organizou o “Março por Marielle”, uma série de atividades que resultou em 270 ações cadastradas. Outra iniciativa significativa foi a Casa Marielle, um espaço de formação política e atividades culturais. Durante a pandemia, lançaram o “Mapa Corona nas Periferias”, dando visibilidade às iniciativas comunitárias de combate ao coronavírus nas favelas.

Homenagens e Reconhecimentos

Marielle Franco recebeu diversas homenagens após seu assassinato em março de 2018, refletindo o impacto de seu trabalho e legado.

No Brasil

No Brasil, Marielle foi homenageada de várias maneiras. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) concedeu-lhe postumamente a Medalha Tiradentes. Além disso, a ALERJ aprovou a Lei 8054/2018, instituindo o dia 14 de março como o “Dia Marielle Franco – Dia de Luta contra o genocídio da Mulher Negra.” Em 2019, o Congresso Nacional agraciou Marielle com o Diploma Bertha Lutz. As escolas de samba Vai-Vai e Estação Primeira de Mangueira também a homenagearam nos desfiles do Carnaval.

No Exterior

No exterior, Marielle foi reconhecida internacionalmente. A Anistia Internacional incluiu seu nome em uma campanha global pelos direitos humanos. A cidade de Paris inaugurou um jardim suspenso em sua homenagem. Além disso, uma oficina de arte digital intitulada “Retratos de Marielle: Criando Pontes entre o Quênia e o Brasil” foi realizada em Nairóbi, com as obras sendo exibidas no Museu da Maré no Rio de Janeiro.

Impacto na Política Brasileira

O legado de Marielle Franco é um testemunho de sua influência profunda na política do Brasil. Sua trajetória como vereadora do Rio de Janeiro inspirou uma nova geração de lideranças políticas, especialmente aquelas oriundas de grupos minoritários.

Novas Lideranças

A vereadora Marielle Franco inspirou uma nova geração de lideranças políticas oriundas de grupos minoritários. Nas eleições municipais de 2020, houve um aumento significativo de candidaturas de mulheres negras, muitas delas inspiradas pelo legado de Marielle Franco.

Mudanças nas Discussões

O assassinato de Marielle Franco ampliou debates sobre violência política, racismo estrutural e a sub-representação de mulheres negras e pessoas LGBTQIA+ nos espaços de poder. As discussões sobre direitos humanos no Brasil ganharam nova dimensão após o crime.

  • Aumento de candidaturas de mulheres negras em 2020.
  • Debates ampliados sobre violência política e racismo.
  • Maior atenção para temas como violência policial e genocídio da população negra.

Vida Pessoal de Marielle

Marielle Franco’s personal life was deeply intertwined with her political activism. As a vereadora of Rio de Janeiro, her identity and personal relationships played a crucial role in her political journey.

Família e Relacionamentos

Marielle Franco se identificava como bissexual e, em 2017, mudou-se para o bairro carioca da Tijuca com sua companheira, Monica Tereza Benicio, e sua filha Luyara Santos, então com 18 anos. Marielle e Monica se conheceram em uma viagem com amigas em 2005. Elas planejavam uma festa de casamento para 7 de setembro de 2019, mostrando como sua vida pessoal e política se entrelaçavam.

Nas semanas finais de sua vida, Marielle equilibrava as demandas de seu mandato com os preparativos para seu casamento, demonstrando a união entre sua vida pessoal e política.

Identidade e Representatividade

Como mulher negra, bissexual, mãe solo e moradora de favela, Marielle incorporava múltiplas identidades marginalizadas, transformando sua própria existência em um ato político de representatividade. Sua experiência como mãe solo aos 19 anos influenciou profundamente sua visão sobre os desafios enfrentados pelas mulher negras no Brasil.

“Sua vida pessoal era um reflexo de sua luta política.” Marielle Franco’s identity was a powerful statement against the traditional norms, and her legacy continues to inspire.

O Legado de Marielle Franco Continua Vivo

A luta de Marielle Franco não foi em vão; seu legado vive em cada voz que se levanta. Como vereadora do Rio de Janeiro, Marielle defendeu os direitos das mulheres negras, da população LGBTQIA+, e dos moradores de favelas.

Seu assassinato em março de 2018 foi um divisor de águas, transformando-a em um símbolo global de resistência. A frase “Marielle virou semente” reflete como sua voz foi multiplicada em milhares de outras.

Sua irmã, Anielle Franco, continua seu trabalho como Ministra da Igualdade Racial. O Instituto Marielle Franco e diversas iniciativas legislativas também perpetuam seu legado. Hoje, Marielle Franco permanece viva na luta diária por um Brasil mais justo e igualitário.

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