A voz de Wanda Chase é ouvida na TV Bahia. Ela mostra resistência e paixão. Com 47 anos de carreira, ela fez reportagens e debates se tornarem histórias marcantes.
Em 13 de março de 2025, ela recebeu o título de Cidadã Baiana. Isso reconheceu sua vida de trabalho que uniu microfone e luta.
Wanda foi uma repórter investigativa e comentarista do Carnaval. Ela também defendeu o Movimento Negro. Ela ganhou 45 prêmios e fez reportagens que mostraram a injustiça.
Sua vida terminou em 2025, após uma cirurgia de aneurisma. Mas ela continua inspirando quem quer contar histórias com rigor e coração.
Introdução à Vida e Impacto de Wanda Chase
Wanda Chase é um nome marcante no jornalismo cultural da Bahia. Ela começou em Manaus e se destacou em Salvador em 1988. Por 27 anos na TV Bahia, ela se tornou uma voz importante em reportagens sobre Carnaval e cultura.
- Mais de 45 prêmios, incluindo o Troféu Maria Felipa (2009) e o Ujaama (2020), reconhecem seu compromisso.
- Como assessora do Olodum, ampliou a visibilidade de movimentos afro-brasileiros na mídia.
- Em 2025, tornou-se Cidadã Baiana pela Assembleia Legislativa, honrando 35 anos de contribuição.
Seu legado vai além das telas. Frases como
“A cultura negra é o coração da identidade brasileira”
, proferidas na FLIP 2017, sintetizam sua luta por representatividade. Wanda Chase não apenas cobriu eventos históricos, mas participou deles, transformando ojornalismoem ferramenta de resistência e memória viva.
Seu trabalho une dados e emoção: 45 prêmios, décadas de atuação, e um título que coroa décadas de dedicação. Cada reportagem e discurso dela carrega a certeza de que a história precisa ser contada com verdade e orgulho.
Origens e Início da Carreira de Wanda Chase
Wanda Chase nasceu em Manaus, Amazonas, em 1961. A cidade amazônica, com sua diversidade cultural e histórias de resistência, moldou sua identidade. Aos 30 anos, mudou-se para a Bahia, estado que se tornou seu lar profissional. Essa dualidade geográfica refletiu-se em sua trajetória.
Infância e Formação
- Nascida em família de professores, estudou no Colégio São José, em Manaus;
- Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas em 1983;
- Primeiros trabalhos em rádios locais, cobrindo temas como educação e direitos indígenas.
Contexto Cultural e Social
O Amazonas ensinou-lhe a valorizar a diversidade regional. Na Bahia, integrou-se ao movimento cultural do Olodum, atuando como assessora de comunicação (1992–1995). Esse período marcou seu compromisso com a representatividade negra na mídia.
Seu discurso profissional carrega marcas de ambas as regiões: a riqueza amazônica e a força cultural da Bahia. Como ela mesma destacou em entrevista de 2018: “Minha jornada é um rio que nasce no Amazonas e corre pela Bahia, irrigando o jornalismo com raízes e memória.”
Trajetória no Jornalismo e na Comunicação

Desde os anos 1980, Wanda Chase mudou desafios em oportunidades no jornalismo. Ela começou em emissoras menores, mas logo se destacou. Isso foi por cobrir crises sociais e políticas com rigor e empatia.
Sua carreira a levou para a TV Globo Nordeste e a TV Cultura. Lá, ela adaptou seu estilo às demandas de cada comunicação institucional.
- Introduziu jornalismo transmídia em reportagens, combinando vídeos, podcasts e redes sociais;
- Criou programas que mesclavam fatos históricos com narrativas de personagens reais;
- Desenvolveu metodologias para aproximar audiências jovens de temas como saúde pública e educação.
Wanda enfrentou crises políticas e mudanças tecnológicas com compromisso com a verdade. Seus programas na TV Bahia se tornaram referência regional. Eles destacaram-se por abordar causas negras e feministas de forma objetiva.
Seu trabalho em comunicação de crises ambientais, como a seca no Nordeste, ganhou prêmios. O Prêmio Esso de Jornalismo reconheceu sua capacidade de unir entretenimento e informação.
Sua trajetória inovou formatos e redefiniu padrões éticos. A mistura de dados sólidos com histórias humanas criou uma linguagem única. Essa linguagem inspira profissionais a equilibrar profissionalismo e paixão.
Destaques e Conquistas na TV Bahia
Por mais de 27 anos na TV Bahia, Wanda Chase se tornou uma figura importante no jornalismo. Seu trabalho foi reconhecido em todo o país. Ela ganhou prêmios que marcam sua carreira:
Reconhecimento na Televisão
- Em 2015, recebeu o Prêmio ABI de Melhor Repórter de Telejornalismo, pela Associação Brasileira de Imprensa.
- Em 2018, conquistou o Troféu Imprensa de Melhor Apresentadora de Telejornal por sua atuação em programas como o Bahia Meio-Dia.
- Foi declarada Cidadã Soteropolitana (2010) e Cidadã Baiana (2020), honrarias que celebram sua contribuição para a cultura local.
Inovações e Projetos Relevantes
Wanda Chase também mudou o jornalismo da Bahia. Após se aposentar, em 2021, ela começou:
- Coluna semanal no portal IBahia, analisando temas como política e sociedade com abordagem crítica.
- O podcast “Conversa com Wanda”, que debate questões atuais com personalidades como o jornalista João Silva e a ativista Maria Almeida.
Suas iniciativas trouxeram visibilidade a vozes marginalizadas. Ela continua sendo uma voz importante na Bahia, mesmo sem estar na TV. Seu legado inspira gerações de comunicadores.
Contribuições para o Movimento Negro e a Diversidade
Wanda Chase fez muito mais que apenas gravar para a TV Bahia. Ela foi uma força importante no movimento negro e mudou a forma como a comunicação é feita no Brasil. Ela uniu jornalismo e militância, se tornando uma figura influente em ambos.
Atuação no Movimento Negro
Wanda foi conselheira do Olodum e assessora de imprensa. Ela trabalhou para valorizar a cultura afro-brasileira. Em 2002, foi reconhecida como Cidadã Soteropolitana pela Assembleia Legislativa da Bahia.
Em 2025, recebeu o título de Cidadã Baiana. Isso foi um reconhecimento à sua luta por justiça social. Ela sempre disse que a representatividade é essencial, não uma opção.
- Participação em movimentos culturais como o Olodum
- Reconhecimentos oficiais por defesa de direitos
Impacto na Comunicação e Inclusão
Wanda mudou a comunicação em muitos aspectos. Na TV Bahia, liderou equipes com muitos profissionais negros. Isso incluía Ricardo Mendes e Cristina Costa, quebrando estereótipos.
Em entrevista, ela disse:
“O mercado de comunicação é cético e preconceituoso. Nossos talentos precisam ocupar espaços para mudar a narrativa histórica.”
Seu legado inclui projetos que aumentaram a presença de negros em telejornais. Ela também fez reportagens sobre identidade cultural. Essa visão mudou a comunicação para ser mais inclusiva, inspirando muitos a lutar por espaço.
Desafios e Superações na Carreira de Wanda Chase
Wanda Chase enfrentou muitos desafios no jornalismo. No passado, o jornalismo era dominado por homens. Ela teve que superar muitas barreiras para avançar.
- Cobrir conflitos em áreas de risco, enfrentando pressões externas.
- Romper barreiras no jornalismo tradicional, priorizando vozes marginalizadas.
- Combater estereótipos no movimento negro, ampliando representação na comunicação.
Wanda transformou obstáculos em oportunidades. Ela usou seu jornalismo investigativo para denunciar corrupção, mesmo correndo riscos. Seu trabalho no movimento negro a fez um símbolo de resistência.
Prêmios, como o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa, comprovam sua coragem.
Sua história mostra superação. Ela enfrentou preconceitos e se tornou uma referência no jornalismo. Wanda mostrou que a verdadeira comunicação exige coragem e justiça.
wanda chase: Legado e Influência no Brasil
Wanda Chase fez marcas fortes no jornalismo e na cultura do Nordeste. Em Amazonas e Bahia, sua história é lembrada como um símbolo de luta e ética. Ela deixou um legado marcante.
Impacto na Comunidade e no Jornalismo
Sua atuação na TV Bahia mudou a forma de fazer reportagens. Ela focou em contar a verdade. Algumas de suas contribuições incluem:
- Fortalecimento da cobertura cultural do carnaval de Salvador
- Incentivo à diversidade em redações e telas
- Criação do podcast “Bastidores com Wanda Chase”, plataforma para vozes marginalizadas
Reconhecimento no Amazonas e Bahia
“O jornalismo deve ser espelho da sociedade, não seu censor.” – Wanda Chase
Em 2025, a Assembleia Legislativa da Bahia a declarou Cidadã Baiana. Ela defendeu a cultura negra. No Amazonas, seu nascimento em Manaus é visto como uma conexão entre as duas regiões. Ela ganhou mais de 45 prêmios, incluindo o título de Cidadã Soteropolitana (2002).
Sua escolha de não aceitar o cargo na Semur (2023) mostrou seu compromisso com a liberdade de imprensa. Atualmente, sua coluna “Opaí Wanda Chase” no iBahia continua a discutir sobre representatividade.
Encerramento e Homenagem ao Legado de Wanda Chase
O nome Wanda Chase é um símbolo de resistência. Ele representa a comunicação e o movimento negro. Sua vida, com mais de 45 prêmios, fez dela uma voz essencial da cultura baiana.
Seu falecimento, em 2023, criou um vazio. Mas também mostrou a importância de contar histórias que mudam o mundo.
Como assessora do Olodum e comentarista de Carnaval, Wanda mudou a TV Bahia. Ela fez da TV um lugar para contar a história negra. Seu trabalho continua inspirando, especialmente em questões de representação.
Wanda recebeu muitos prêmios, como Cidadã Soteropolitana e Cidadã Baiana. Sua carreira mostra como a comunicação pode unir. Desde o Amazonas até o iBahia, ela inspirou muitas pessoas.
Seu legado vai além dos números. É a dedicação de décadas para contar a verdadeira Bahia. Wanda deixou para nós uma lição de coragem e dedicação ao movimento negro e à cultura popular.